Processos trabalhistas têm alta no Brasil

A quantidade de funcionários que ajuízam ações na Justiça do Trabalho contra seus empregadores subiu em 2015 em todo o Brasil, segundo relatório de indicadores nacionais da  Justiça do Trabalho. Um dos motivos apontados é a crise econômica, que prejudica as pequenas, médias e grandes empresas, obrigando algumas a encerrar suas atividades, em alguns casos, do dia para noite, sem pagarem nem ao menos as verbas rescisórias dos trabalhadores.

Em São Paulo, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), o primeiro trimestre contou com 222.085 ações trabalhistas, contra 204.908 processos no mesmo período em 2015. Em Campinas, o número de processos trabalhistas recebidos pelas Varas Trabalhistas, em 2015, aumentou em 10%. Este aumento refletiu na Sociedade DSG, com a majoração do volume de processos trabalhistas, representando as empresas (reclamadas) e as pessoas físicas (reclamantes).

Esse crescimento se deve, em grande parte, ao aumento do número de demissões e os principais pedidos destas reclamações são: verbas rescisórias, ausência de depósitos de FGTS, horas extras, pedidos de insalubridade, periculosidade, doença do trabalho, danos morais, entre outros.

Outros fatores que podem contribuir para o aumento das reclamações na Justiça estão ligados à convenções coletivas, cada vez mais complexas, que geram dúvidas de interpretação; crescente acesso à informação pelo trabalhador e a conscientização da classe profissional de seus direitos.

Neste contexto, a empresa necessita estar atenta às movimentações econômicas, envolver o funcionário na responsabilidade da diminuição de custos e despesas, ser transparente sobre as dificuldades e necessidades existentes e sempre procurar ouvir e entender as necessidades dos empregados.

Acima de tudo, é certo que este momento de crise política e econômica passará e o importante é conseguir transpor bem as atuais dificuldades para, quando a bonança chegar e o novo ciclo se iniciar, estar preparado para recuperação e crescimento e para isto,  é indispensável a assessoria de um escritório de advocacia que trate o cliente como parceiro e acima de tudo, com transparência e eficiência.

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